Memorial do Convento
A coisa que mais me marca neste livro é a história entre Blimunda e Baltasar, do momento em que se conhecem algo clica, como se fosse destino, ambos sabem que pertencem juntos.
Para representar este visual optei por desenhar Blimunda a segurar o corpo de Baltasar, não só porque de uma maneira por esta ser uma mulher com um poder extraordinário como se fosse de algum lugar superior, mas também porque não importa o que aconteca a ambos, a conectação que estes têm nunca vai ser quebrada mesmo na morte. Blimunda tem os olhos fechados para demonstrar a lealdade que tem por Baltasar quando jura que o nunca olhará por dentro. A mão de Baltasar substituida por um gancho por a ter perdido na guerra.
As sete luas e sete sóis em torno das figuras a representar as suas alcunhas e a conectação que ambos têm.
Tirei referência desta pose de uma escultura de Virgem Maria a segurar Jesus.
Raquel Barbosa 12º8º Nº11
Achei muito interessante a tua analogia à "Piétà". A Blimunda é, de facto, uma mulher sobrenatural, à semelhança da Virgem Maria, e ambas ampararam nos seus braços os homens da sua vida. Os sóis e as luas também lhes conferem uma aura de magia bem conseguida. Que a tua vida seja mágica, também!
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